No último dia 26, uma cobra sucuri de 6 metros de comprimento, pesando 120kg, foi encontrada por pescadores na Praia da Coroinha em Itacaré.
O animal foi levado pela Polícia Militar com ajuda dos populares para um posto de gasolina próximo onde recebeu todos os cuidados com o auxilio da Secretaria de Meio Ambiente e Secretaria de Segurança Pública, até a chegada dos policiais da Companhia Independente de Polícia de Proteção Ambiental/Ilhéus - CIPPA e técnicos do INEMA - Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos acompanhado da equipe do Mamíferos Aquáticos onde foi conduzida com segurança para a Serra do Conduru próximo a uma lagoa e devolvida à natureza.
"Foi de extrema importância a atitude dos pescadores em manter a integridade do animal bem como o aviso às autoridades e os cuidados até a chegada dos órgãos competentes, é um exemplo que deve ser seguido por todos a fim de manter uma das maiores biodiversidades da Bahia que hoje temos em Itacaré." disse Bernadette Bittencourt, Secretária de Meio Ambiente. Segundo ela, assim que soube imediatamente ligou para o INEMA e CIPPA de Ilhéus para efetuarem o resgate.
Saiba Mais:
A sucuri (Eunectes murinus) é uma serpente que pertence à Ordem Squamatam, da Família Boidae. São originais da América do Sul. Existem quatro espécies de sucuri, sendo que destas, três habitam rios, lagoas e alagados brasileiros. A sucuri tem hábitos semi–aquáticos.
Essa cobra não-peçonhenta é a segunda maior serpente do mundo, podendo chegar aos 9 metros de comprimento - fêmea, perdendo em tamanho apenas para a Píton, que vive na Ásia. Já o macho da sucuri atinge no máximo 4,5 metros. Têm hábitos crepusculares e noturnos.
As sucuris alimentam-se de capivaras, peixes, aves, felinos, veados, bezerros e até jacarés também fazem parte de seu cardápio. Para capturar sua presa, a sucuri costuma ficar a espreita nas margens de rios, lagos ou pântanos. Quando uma vítima se aproxima da margem, normalmente para beber água, a sucuri ataca, geralmente na região do pescoço. Em seguida, envolve o corpo da vítima e a aperta, matando-a por constrição. A presa pode ainda morrer afogada, puxada para o fundo do rio, lago ou pântano. Fonte: infoescola.com
Pescadores que encontraram o animal e o mantiveram em segurança até a chegada da Polícia Militar |
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